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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A TERRA TREMEU!!!

Muito bom, estou lendo e douuuu muita risada, mais realmente é a pura realidade.... kkkk

Vou colocar um resumo para rir um pouco e se interessar pela leitura..


Uma história divertida e sexy sobre as escolhas da vida contemporânea.


Family Circle A terra tremeu?, Carmen Reid, é uma deliciosa comédia romântica. É um livro que nos faz refletir sobre nós, nossa vida. A solidão é mais comum do que imaginamos. Todos temos uma Eva dentro nós, por algum momento em nossa vida já sofremos de solidão.


Eva. Mulher, 42 anos, 4 filhos. Faz ioga, cuida de gatos, jardins. É vegetariana e gosta de reciclar. Tem 02 ex-maridos e nenhum amante. Três anos sem sexo e Eva está desesperada. A solução? O veterinário holandês de seus gatos.
Depois de três anos na completa abstinência, no momento em que Eva se tranca no quarto com Nils, o veterinário, são 3 horas de amor, sem interrupção. E é assim que começa ele adorável livro. Eva precisa sentir sua terra tremer. Está cansada de ser mãe, de viver só. Ela quer paixão, emoção.
Mas embora ela tenha tido 3 horas de sexo louco, quem realmente fazia sua terra tremer era seu segundo ex-marido, Joseph. Desde o primeiro momento que se conheceram que Joe fez todo seu universo estremecer, uma paixão rápida, fulminante e incontrolável.
- Agora pode realmente dizer que teve um fim de semana de sexo pervertido - ele lhe disse enquanto faziam sexo novamente, o último da tarde de domingo enquanto o sol se punha.
Ela estava esfolada do queixo até os tornozelos, e ele também. Em cima dele no sofá, Eva mexia-se devagar, nenhum dos dois tinha certeza de que conseguiria gozar mais uma vez.
Como tudo que é bom dura pouco eles tem divergências e se separam. Eva, está solteira e está gostando. Solteira, livre, pode fazer o que quiser sem dar explicações à ninguém. E ela vai vivendo sua vidinha conformada com sua solidão.
Até o dia em que seu pai descobre um tumor, um tumor benigno. E é com essa segunda chance de vida, que seu pai resolve voltar a viver. Ele se arrependia de ter continuado solteiro após a morte da esposa, e vê que Deus lhe deu uma nova chance.
Pensando nos dizeres de seu pai, Eva reavalia sua vida e descobre que a solidão dói. A solidão é triste. E ela não quer estar só. Ela não merece ficar só.
Falta de sexo, de namorado não é solidão, é carência. Falta de amigos e parentes presentes não é solidão, é saudade. Solidão é um sentimento que vem do fundo de nós, é triste, é perverso. Mas em algum lugar existe alguém que nos fazem sentir parte de um mundo, pode ser filhos, nossos pais, um amigo, um namorado.
Eva pensava: eu sou uma boa pessoa e estou só. Eu não mereço isso! Realmente ela não merece, ninguém merece. Mas cabe a cada um procurar uma forma de acabar com a solidão. E ela descobriu a dela, e descobriu do melhor jeito possível. Sua solução fez sua terra tremer, de felicidade, de amor. Eva nunca mais se sentirá sozinha.
Eu sou uma romântica incorrigível por natureza e fiquei torcendo por Eva, história inteira. Uma música ficava tocando em meu ouvido, desde os primeiros capítulos, e acredito que ela traduz a mensagem que a Reid nos passa:

"Todo mundo ama um dia. Todo mundo chora...Um dia a gente chega e no outro vai embora...Cada um de nós compõe a sua história... Cada ser em si carrega o dom de ser capaz De ser feliz"


Espero que gostem da Recomendação...
 
Beijosssssss

TEXTO DE FERNANDA MELO

Este texto li no Blog da minha grande amiga Marcella e que por sinal se encaixa perfeitamente com o que estou fazendo neste momento da minha vida.... Estou selecionandoooooo tudo... tudo que for ruim jogo fora e só agrado quem me agrada, DECIDI GOSTAR DE QUEM GOSTA DE MIM.... e valorizar as pequenas coisas e pequenos momentos...

Não existe nada melhor do que passar o dia todo com a familia, rindoooooooooo à toa, muitas vezes perdi alguns momentos, hoje por decreto nenhum eu perco isso.


CANSEI DE SER BOBA - Texto de Fernanda Melo

De uns tempos pra cá, muita coisa mudou. Deletei um monte de gente da minha vida. Tudo sem um pingo de remorso. Quem me conhece, sabe que eu nunca fui assim. Sempre dei segundas, terceiras e décimas chances pra todo mundo. Sempre compreendi os erros alheios. Chorei e sofri junto. E passei a mão na cabeça de quem fingia querer o meu bem. Estou mentindo?

A verdade é que, se me analisarem hoje, eu virei outra pessoa. Sou quase a mesma de sempre, mas sinto que não sou mais boazinha. Minha tolerância acabou, minha intuição fareja à distância uma cabecinha ruim. Não aceito mais ser amiga de stalkers, de gente mal-resolvida e que me ferra pelas costas. Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: eu. Podem me chamar de egoísta, eu aceito. Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente - com a gente. Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem. Sem dó nem piedade.

Outro dia uma amiga me disse uma frase que prometi não esquecer: quando o “ajudar ao outro” começa a te prejudicar, chegou a hora de parar. OK. Me desculpem, então, os que larguei à deriva. Salve-se quem puder! (Não é esse o clima?).

É, gente, infelizmente, tudo tem seu limite. A gente nunca vai ajudar alguém que (de alguma maneira) quer te prejudicar. É a mesma coisa que salvar quem está afogando. Se bobear, um abraço. Em um minuto, os dois estarão lá no fundo...

Acho que deveria ser instituído com amigos igual fazemos com namorado. Uma coisa do tipo: querida, vamos terminar... Acho muito digno. E até saudável. Afinal, se quase nada é eterno, quem disse que amizades não podem chegar ao fim?

Eu sempre fui boazinha, admito. Mas... EU FUI. Agora, acreditem ou não, não sou mais. E não vou tolerar ninguém que me faça ter sentimentos que não sejam incríveis. É uma questão de respeito com a minha própria vida. E comigo mesma. Não quero. Não posso. Não vou. E, se insistir, eu vou botar pra quebrar, despejar cada palavra dura, doa a quem doer. Estão com medo? (Eu estaria). Cansei de cobranças, chantagens emocionais, meu coração antes mole ficou forte, imaginem só!


Então pra você que acha que eu sou a mesma boba de sempre (que escuta, releva e põe panos quentes), um aviso: tome cuidado comigo. Porque agora que eu sei o que me é caro, não vou mais deixar barato.

Texto de Fernanda melo